COMPOTAS, ESQUILOS, AROMAS
Este longo “afastamento” da escrita diária (ou quase) serviu para "por a leitura em dia", visitar Amigos, relaxar, pesquisar e testar as últimas novidades do mundo da cosmética e das fragrâncias.
(Todos desejamos contrariar o envelhecimento cutâneo, esbater aquelas rugas que sombreiam o olhar...rehaver o contorno do rosto...saborear os aromas que os perfumistas nos vão oferecendo).
Mas não só. Permitiu viver em contacto com a Natureza, usufruir das suas dádivas, alegrar-me com os dias de sol e tolerar (com alguma dificuldade, diga-se!) a chuva e o frio que me levou a recorrer a agasalhos de lã nos meses de Agosto e Setembro.
Na Beira , em casa de Amigos, reaprendi a arte de fazer compotas, iniciei-me na confecção de broa de milho e centeio em forno de lenha.
Apanhei nozes, castanhas, maçãs, diospiros... Descobri que, nestas tarefas, tinha concorrentes hábeis e ágeis...esquilos.. Exactamente. Esquilos. A quinta está cheia deles. Dizem que veados também saltam os muros noite adentro. Não os vi. Só as pegadas.. Nada mau.
As noites, por aqui, são deliciosas.
Lê-se, conversa-se sobre a actualidade, trocam-se livros, ouve-se música.
Há quem, uma vez por semana, jogue cartas com amigos após um jantar delicioso..
Televisão? Vê-se pouco. Priveligia-se o cavaquear, a partilha de ideias e experiências.
Os rituais, ligados às colheitas, são revisitados. Estação após estação.
Castanhas e vinho do Porto (ou outro) são, neste momento, reis. Fico-me pelas castanhas.
É bom partilhsr estes momentos
A simplicidade desta vida e destas "vidas" enche-me a alma de harmonia.
Net? Não há por aqui.
Até amanhã. Tenha uma noite excelente
Um abraço