VIVER AO RITMO DA NATUREZA
Durante 10 dias “esqueci o computador, a internet, o móvel…”.
Isso mesmo. Fiz férias.
Dediquei-me à leitura, à música, aos passeios pelo campo e à jardinagem.
Confesso que nos primeiros dias esse “divórcio consentido” pareceu-me estranho.
Depois, fui-me acostumando e senti-me muito bem. Demasiado bem.
Sem acesso ao email, informações meteorológicas, móvel ou relógio deixei-me conduzir pelo tempo - ora muito frio (lareira nas vésperas do Solstício de Verão foi uma realidade!!!! ) ora muito frio.
Tratou-se de um verdadeiro "encontro comigo própria" em que as horas de sono “foram o que foram”, as refeições obedeceram às exigências do meu corpo - muitos frutos e vegetais, sopas "com legumes acabados de apanhar, batatas “novinhas”...
As caminhadas sucederam-se.
Os passeios para colher algumas flores ou fazer algumas fotos foram, pontualmente, interrompidos para descansar sob um velho castanheiro ou carvalho e saborear um pequeno ( mas saboroso!) picnic.
(Re)descobri a ribeira e os seus sussurros.
Relembrei a técnica da pesca à truta que, na minha juventude, o meu Pai fez questão de me ensinar.
Este viver ao “ritmo” da Natureza, esta comunhão com o "Todo" não poderia ter sido melhor.
(Re)lembrar os “gestos simples” teve sobre o meu corpo e alma um efeito salutar!
Deixo uma sugestão: sigam o meu “menu”, caso possam, e vão ver que, para além de se sentirem verdadeiramente repousadas(os), as mini férias serão muito económicas.
BOAS FÉRIAS, se for caso disso.