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Fragrâncias

Perfumes, Práticas e Discursos

Fragrâncias

Perfumes, Práticas e Discursos

L'Important c'est la rose

 

"L'important c'est la rose crois mois ...", cantava Gilbert Bécaud. Uma canção que virou sucesso mundial.
O importante é a rosa.
Assim parece ser para a Caron que lançou mais uma fragrância que tem como base a rosa.
Nome?
Muito simples: Délire de Roses.
 

A sensação que Délire de Roses me transmitiu foi o de abraçar um bouquet raro em que as rosas da Turquia se misturam com as da Bulgária condimentadas com um subtil  e guloso aroma de líchias.

 

 

Adorei!

 

A saber

 

 

A Caron é símbolo de requinte, criatividade e do "feminino".

 

Para mim representa a Haute Couture no mundo da perfumaria.

Exagero? Não!

 

Durante anos rivalizou com Guerlain e Coty.

 

Actualmente as suas criações continuam a caminhada iniciada em 1904 pela Maison Caron que reflectia a sensibilidade de um homem que dava pelo nome de Ernest Daltroff e tinha uma enorme paixão por rosas.

 

A ele se ficaram a dever aromas intemporais como  N'Aimez que moi ( 1916), Tabac Blond (1919), Pour Un Homme ( 1934) e Fleurs de Rocaille.

 

Há quem diga que, para além de rosas tinha uma paixão silenciosa pela sua colaboradora Félicie Wanpouille, que seria a sua musa inspiradora.

Verdade ou mito? Não interesssa.

O importante é que as suas  criações olfactivas atravessaram os tempos originando uma legião de fãs em todo o mundo.

As fragrâncias Caron são assinadas por Richard Fraysse e, ao que se diz, seguidas de perto por Patrick Alés, proprietário da Maison, e que, tal como Ernest Daltroff, adora rosas que cultiva no Vale do Loire.
 
Não admira que a tradição da Maison Caron se tenha mantido ao longo dos anos sem oscilações.
 
Daltroff ou Alès?
 
Uma "sucessão" perfeita.
O mesmo requinte, a mesma criatividade, o mesmo amor pelo belo e pela Natureza.
Se vai a Paris, visite a boutique Caron.
Vão ficar fascinados.
Nota:
Em cima, Emily Blunt numa super produção cujo tema era a rosa.