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Fragrâncias

Perfumes, Práticas e Discursos

Fragrâncias

Perfumes, Práticas e Discursos

(RE)COMEÇAR AOS SESSENTA (9)

 

 

 

 

Livros…maravilhosos livros

 

Tenho por hábito dizer que um bom livro ou um pouco de música mitigam ou fazem desaparecer qualquer sensação de vazio ou, mesmo, solidão fisica.

 

Ao longo da minha vida comprei centenas e centenas de livros. Guardo-os. Relei-os com frequência. Retiro-lhes, carinhosamente, o  "pó" que se vai acumulando.

 

A biblioteca da “família” catalã de Teresa é fabulosa.

 

Milhares de livros que revelam que o gosto pela leitura e conhecimento, foi uma constante geração após geração.

Há romances,  ficção, biografias… livros de química, física, direito, medicina…  tratados de farmacopeia e fitoterapia.

Não me admirei de encontrar manuscritos de perfumes…ou serão de espagiria?!

 

Afinal a casa insere-se numa zona rica em estudos alquímicos, de fortes tradições na arte de “curar e perfumar”…

 

Terei mais surpresas? Penso que sim. Assim tem acontecido ao longo destas visitas.

 

 

 

Sempre que tenho a oportunidade/sorte de visitar a Garrotxa dou por mim a pensar que não terá sido por acaso que algumas cenas do filme "O Perfume", extraído do romance de Patrick Suskind, foram rodadas em Besalú e Girona.

 

A ponte de Besalu é um caso.

Bonita. Maciça.

Um "monumento" medieval sobre o rio  Fluvià, antecipação da magia que por ali se sente.

 

 

 

 

A Teresa, há dois ou três dias, trouxe-me um livro – The Art of Doing Nothing de Véronique Vienne e fotografias de Erica Lennard.

 

Devorei-o num dia em que a chuva me reteve frente à lareira.

Leitura simples. Dicas múltiplas para “encontrarmos tempo para nós próprios”.

 

Quem não comete o erro de se deixar vencer pelo stress e excesso de trabalho?! De não saber parar quando o corpo e a mente o pedem?

 

Consegui saber que já foi publicado em Portugal com o titulo – A Arte de Não Fazer Nada (Sinais de Fogo).

 

Até amanhã

Um abraço

 

Imagens: Biblioteca de Alexandria, Biblioteca ler devagar e Besalú

FELIZ SOLSTÍCIO

 

 

 

 Tenho por hábito celebrar os Solstícios e Equinócios anunciadores de ciclos da Natureza-Mãe.

Com eles celebro os verdadeiros valores da AMIZADE, SOLIDARIEDADE E FRATERNIDADE que nos devem unir independentemente de credos ou religiões.

Deixo-vos um hino  fantástico à AMIZADE ...e um abraço

 

                                                                

       AMIGOS

 

Mal nos conhecemos

Inaugurámos a palavra “amigo”

 

“Amigo é um sorriso

De boca em boca,

Um olhar bem limpo,

Uma casa modesta, que se oferece

Um coração pronto a pulsar

Na nossa mão!

 

“Amigo” é o contrário de inimigo!

 

“Amigo” é o erro corrigido

Não o erro perseguido,

Explorado.

É a verdade partilhada, praticada

 

“Amigo” é a solidão derrotada!

 

“Amigo” é uma grande tarefa,

Um trabalho sem fim.

                      Alexandre O’Neill

RECOMEÇAR AOS SESSENTA ANOS (7)

 

 

UM HINO À AMIZADE

Perguntam-me como conheci a Teresa, uma Amiga que abre a sua casa para me ajudar a recuperar de um período mais duro.

Conheci-a há muitos, muitos anos no Colégio Alexandre Herculano, em Coimbra.

A Teresa estava interna. Eu externa. A idade era próxima.

Com gostos semelhantes e “irrequietude” idêntica rapidamente nos transformamos em “inseparáveis”… até nos castigos, nas advertências da D. Aurora. Duras….e transmissíveis de imediato aos nossos Pais ou encarregados de educação.

 

Após o liceu, ela ingressou na Faculdade de Engenharia, no Porto, e eu fiquei por Coimbra onde cursei Direito.

A distância não nos separou. Muitas férias partilhadas, muitas confidências trocadas. Por carta, sim senhor!

Com o casamento a Maria Teresa foi viver para Espanha. Primeiro Madrid, depois Barcelona.

 

(O marido era espanhol. Posso dizer que o ditado “de Espanha nem bom vento nem bom casamento…” não se aplicava).

 

As suas vindas a Portugal e as minhas deslocações a Espanha serviram para “alimentar” uma Amizade rara – nascida na adolescência, fase em que a utopia nos guiava e os “interesses” não existiam.

Era-se “Amigo”. Só isso!

Querem melhor?

Não será necessário dizer que partilhámos momentos bons e menos bons –nascimentos e mortes.

Temos cumprido os ciclos da vida, celebrado a vida. Sós ou acompanhadas.

Temos “vivido”.

Obrigado Teresa por me ajudares a percorrer o meu “caminho”.

 

Um abraço

Até amanhã

(RE)COMEÇAR AOS SESSENTA ANOS (4)

 

 

 

 

Um aroma a (re)descobrir

Existem momentos em que o óleo essencial de Neroli me acompanha por todo o lado, verdadeiro “compagnon de route”.

Assim foi nestes últimos tempos em que um quotidiano “ pouco normal” nem permitiu a actualização do Fragâncias, Práticas e Discursos.


O óleo essencial de Neroli é  super requintado, precioso.

Posso afirmar que vale ouro no mercado e, o mais importante, é que as suas propriedades terapêuticas são extraordinárias. Mas não só.  O Absoluto de Neroli é utilizado na alta cosmética e perfumaria.

Logicamente, falo de óleo cem por cento natural e não de produto de síntese…


O óleo essencial de Neroli é reconhecido pelas suas propriedades regeneradoras, tendo grande utilidade no tratamento da pele.

Simultaneamente, o seu aroma favorece a relaxação com um eficaz efeito calmante do sistema nervoso central.

Não se admirem, pois, que a ele tenha recorrido ao longo dos últimos tempos.


 

 

Porque vos falo hoje  de Neroli?


Estou bem perto de um Laboratório – El Taller de Alqvimia – onde os óleos essenciais são a base de uma cosmética altamente eficaz e com vários certificados bio.

Uma cosmética de  “luxo “ que ano após ano se vai estendendo a todo o mundo e criando fãs incondicionais.

Gente anónima e grandes figuras do cinema e da Arte.

Incluo-me no grupo de fã incondicional há muitos, muitos anos,

São de Alqvimia os óleos essenciais que uso.

Disso vos falarei, também.


Até amanhã.

Um abraço


A saber:

- Conta a história que a palavra “neroli”, usado para designar o óleo de flor de laranjeira, surgiu no século XVII devido a paixão de Marie- Anne de la Tremouille pelo seu aroma.

Marie-Anne, princesa de Nerola, perfumava as suas luvas com óleo de flor e laranjeira. A associação do aroma à princesa foi se cimentado e de “Nerola” a Neroli foi um passo.

 

Fragrâncias com flor de laranjeira

Muitas  e de excelente qualidade.

Deixo alguns exemplos

Neroli Sauvage, Creed

Notre Fleur Neroli, Occitane

Aqua Allegoria, Guerlain

Orange Blossom , J Malone

Neroli Annick Goutal

Neroli Portofino, Tom Ford

Organza, Givenchy

Fleur du Male, Jean Paul Gaultier

Fahrenheit 32 Dior

 


 

 

(RE)COMEÇAR AOS SESSENTA ANOS (/)

 

A  chuva visitou as montanhas .

Ficamos por casa. A temperatura subiu um pouco e a neve derreteu q.b. Nada mau.

Passei parte do dia frente à lareira a ler.

Os sons da chuva e do crepitar do fogo criavam uma ambiência única.

Uma chávena de chá foi-me acompanhando ao longo das horas. E, claro, as  recordações . Muitas. Boas e menos boas.


A Maria Teresa aproveitou para se dedicar à escrita. Um romance que deve seguir o caminho do primeiro – o sucesso. Esconde-se num psudonimo...uma pena.

Admiro a forma como consegue conciliar as suas tarefas, que lhe permitem “reforçar”  as finanças, e a concretização de um sonho – escrever.

Parece que, para ela,  o tempo “estica” naturalmente. Há tempo para tudo. “Espaço“ para os Amigos é coisa que não falta. Adorava ser assim.


 

 

Diz que a idade lhe trouxe a serenidade…  a perda de emprego  a noção do que deve ser ou não valorizado.

Não perde tempo com o “socialmente correcto”.

Agir é a palavra de ordem. Cumprir os seus sonhos e, sempre que possível, ajudar outros a materializar os seus.

Esta forma de estar e ser é visível na forma como é abordada na rua – um misto de respeito e admiração.


Olhando a sua silhueta, de aparência frágil, não tenho dúvida que a sua “força” vem do seu mundo interior, tal jardim secreto de acesso restrito.

É fantástico, podem crer. Um exemplo raro que tive a sorte de conhecer.


Até amanhã.

Um abraço

 

 


(RE)COMEÇAR AOS SESSENTA ANOS (5)

 

 

Hoje deixei-me dormir.

Tenho por hábito saltar da cama cedo e deitar-me “com as galinhas”.

O silêncio que por aqui se sente, a temperatura agradável, o corte com o stress deve ter contribuído para isso. Em suma, uma “noite descansada”.


Quando cheguei à cozinha tinha o pequeno-almoço à espera.

A Teresa saíra silenciosamente.

Defensora de que “a sua casa é minha “ foi tratar de algumas burocracias sem se preocupar por me deixar só algumas horas.

A Amizade é isso mesmo. Ter espaço. Conceder espaço. Partilhar espaço.

 

Oportunidade para mostrar os meus dotes culinários (poucos, confesso!) e organizar um almoço "português".

Antes, porém, um mini passeio para respirar o ar puro. Para passear o cão que salta em meu redor e se tem revelado um excelente companheiro.

(Estou-me a habituar ao frio, ao “dolce fare niente”. É bom. Muito bom. Em poucos dias estou a readquirir uma harmonia profunda…a “ser eu”)

 

Descobri romãs.

Adoro esses frutos anunciadores de solstício do Inverno. Maiores, muito maiores e  mais suculentas que os do meu jardim, em Castanheira de Pêra.

Costumo guardar algumas para secar. A Teresa faz o mesmo. Tradição antiga nas nossas famílias apesar de oriundas de diferentes latitudes. Serão?


Às vezes convenço-me que eu e a Maria Teresa somos irmãs de sangue, tal a semelhança de gostos, forma de viver e amizade que nos une.


Até amanhã.

Um abraço


A saber:

- A romã, na Antiguidade, foi considerada um “fruto sagrado”.

- A Bíblia está recheada de referências à romã.

- Estudos científicos afirmam que o sumo de romã possui três vezes mais  antioxidantes  que o chá verde.

- Existem marcas de cosmética que apostam nas propriedades da romã. A Sanoflore e a Weleda são exemplos disso.

 

(RE)COMEÇAR AOS SESSENTA (3)

 

 

Tenha uma noite descansada” disse-me uma visita da Maria Teresa no final de um serão bem animado onde a canasta e o King não faltaram.

Não jogo desde a juventude.  Limitei-me a ser espectadora.

Ofereci-me para ir enchendo as chávenas com uma infusão de laranja e jasmim e “tentar os espíritos” com uma fatia de bolo de chocolate e um pudim de ovos.


“Tenha uma noite descansada”.

Esta frase simples mas carregada de sentido fez-me recuar no tempo e lembrar as saudações  que ouvia na infância e que as grandes cidades foram perdendo - “Bom dia”…“Tenha uma noite descansada”….”Bons sonhos”… “Tudo de bom para si”, ”Como está?” “Saúde”. "Vá com Deus".


Estas pequenas frases, mais do que mera cortesia,  revelam alguma proximidade/cordialidade entre as pessoas.


Conheçamos ou não quem se cruza connosco sabemos que ouviremos uma saudação adequada ao momento.

Palavras simples, acompanhadas ou não por um sorriso, podem ter um efeito benéfico no nosso dia-a-dia. 

Quem sabe “quebrar um pouco do gelo que a solidão” semeia por aí.


São estes “pequenos” detalhes que tornam a vida no campo diferente, mais humanizada.

Claro que existe o reverso da medalha – o “saber ou procurar conhecer a vida para além das paredes de qualquer casa”.


A  Maria Teresa, mais sábia nestas coisas afirma:  “tenho a certeza que me batem à porta a saber se estou bem se virem as janelas fechadas a horas inusitadas”.   Dou-lhe razão.

Acontece o mesmo, por certo, nas pequenas aldeias portuguesas.


Em Lisboa, muitas vezes dei por mim a pensar: vivemos no mesmo prédio, cruzamo-nos nos elevadores e, frequentemente, não sabemos o nome das pessoas.

É raro ouvirmos uma saudação.

A  relação entre pessoas quase não se estabelece…somos estranhos mesmo estando próximos.

Em casa ou no trabalho.


Terá que ser assim?


Até amanhã.

Um abraço

 

(RE)COMEÇAR DEPOIS DOS SESSENTA

 

 

A serra amanheceu e adormeceu coberta de neve. Lindo de se ver.

Antes do almoço, fomos dar um passeio pela quinta.

Frio? Sim. Apesar do sol que dava ao local uma maravilhosa luz outonal.


 (Confesso que não trouxe a  roupa adequada… esqueci, também, o gorro de lã, as botas quentinhas para andar no campo…as luvas…

Tudo se resolveu… Existe um baú com algumas peças a “usar” por quem, no Outono ou Inverno, se distrai a fazer o saco de fim de semana.

Uma tradição familiar.  A “copiar”, diga-se).


A Maria Teresa, engenheira, deixou Barcelona para se instalar na casa de família, e reanimar/reviver as tradições locais. Vão lá uns cinco anos.

A vida empurrou-a para esse regresso.

Perdido o posto de trabalho, arregaçou as mangas e decidiu não se deixar vencer pelo desanimo.

Lembrou-se que a quinta podia ser mais do que uma “abrigo” para férias ou fins de semana.

Se melhor pensou…melhor o fez.

 

Adaptou-se bem. Vive com tranquilidade e “já lhe custa” ir à cidade  (Barcelona, Saragoça e Toulouse) visitar os filhos e netos.

Adora conviver com a Natureza e, rapidamente, aprendeu a respeitar os seus ciclos. A viver ao seu ritmo.


(Re)aprendeu a partilha, a troca de géneros, a apanha e secagem de ervas aromáticas ou frutos que recordam a sua infância e adolescência.

Tem tempo, muito tempo, diz,  para fazer as tarefas caseiras e dedicar-se à pintura e leitura.

Para escrever e gerir a quinta, acrescento eu.

Deixou de estar pressionada pelas notícias, pelos “comentários de analistas nada imparciais”.

Segue os serviços de meteorologia, que complementam os conhecimentos que foi adquirindo no contacto com a Natureza, ou com os pastores e agricultores. “Deve ouvir-se a Natureza”, diz.


Recorre à internet em dose q.b. e deixa-se “embalar pela música” que escolhe criteriosamente.

 

Por vezes, senta-se num banco de jardim, gorro, manta nos joelhos e luvas a ouvir os sons que a serra lhe traz. Uma forma de meditação que a “liga” a todos os seres e universo.


Descobrir a quinta com a Maria Teresa revela-se um momento mágico.

Aprende-se a ouvir a sua linguagem, a sentir os aromas que a brisa vai revelando.

Esquece-se o frio, o stress…o toque do telemóvel , os horários a cumprir.


Até amanhã.

Um abraço

COMEÇAR DEPOIS DOS SESSENTA

 

 

VIVER AO RITMO DA NATUREZA

Nasci no campo e, a ele, sempre desejei voltar.

Acordar com o rio aos pés e a serra como moldura foram  “privilégios” que nem o néon das cidades me fizeram esquecer.  Memórias “quentinhas” que me traziam o conforto de um “colo” sempre apetecido.

Falo-vos de Castanheira de Pêra e da serra da Lousã.

 

Estou na serra. Não nas montanhas  que me viram nascer.

A convite de uma Amiga fiz a mala e rumei à Garrotxa, Espanha, para passar “uma ou duas semanas sem pensar em  nada” como ela referira.

Este convite, quase ordem, chegou num momento especial da minha vida e foi aceite sem hesitação e com entusiasmo.


A casa é deliciosa. Paredes de xisto e madeira. Muita madeira. Lareiras.  Um conforto total com sabor a antigo.

( A propriedade pertence à família há mais de 300 anos e transmite algo de muito especial. Será sabedoria? Sinceramente…não sei.

A biblioteca é “preciosa” e dela vos falarei um dia. Tal como do jardim, murado de pedra, que esconde espécies raras, frutos pouco usais nestas terras).

Cheguei ao começo da noite.

Um pouco cansada. Avião, comboio…carro.

“Aquele abraço” à chegada fez esquecer o frio e o vento agreste, o nevoeiro que me acompanhou durante grande parte do percurso até aos arredores de Besalu.

O desejo de uma bebida bem quente foi satisfeito sem o formular. O fogão de lenha e a lareira aqueciam a cozinha enquanto a Maria Teresa preparava o lanche.

A mesa, rodeada de bancos,  convida à cavaqueira, à toma tranquila de uma tisana, ao saborear do pão caseiro barrado com compota de pêssego e noz. As receitas são da Avó da Teresa  que as terá recebido da sua Mãe…e esta da sua…


Não há dúvida: a confecção dos doces caseiros ( agora “rouba-se no açúcar para não engordar”), são tarefas que continuam a amenizar as noites longas que o Outono e o Inverno semeiam por estas terras, paredes meias com França

Mas não só.

Nas noites que parecem não findar, descascam-se nozes, amêndoas, pinhões comprados nos mercados locais.

Põe-se a conversa em dia, “queima-se” a noite que se anuncia à hora do chá.


A Maria Teresa faz um doce de castanha delicioso cuja receita anotei, em tempos, para experimentar. Não posso dizer que seja rápido de fazer…mas compensa.

Trata-se de uma sobremesa, um pouco calórica, mas a que não se resiste…

Aliás, devo dizer, que os dotes culinários da Maria Teresa são excelentes e que da coisa mais simples surge algo de excepcional.


Não tenho por hábito fazer dieta. Mas, não vá o “diabo tecê-las” pedi à minha Amiga Maria da Luz Castro um suplemento alimentar – Slim Control Ade - para ajudar a evitar a absorção de gorduras e açucares. Resistir às refeições preparadas pela Teresa  não é fácil e o frio convida a alguns excessos. Slim Controlade é simples de tomar e eficaz como todos os produtos com chancela Thalgo.

 

Até amanhã.

Um abraço